Beyoncé é a capa da GQ Magazine, foi escolhida como a mulher mais sexy do século e na edição conferimos também uma nova entrevista sobre a nova era e ensaio da diva.
“Um dos motivos que eu me conecto com o Super Bowl é que eu vejo meus shows como um atleta,” disse Beyoncé durante a entrevista.
Top 100: Beyoncé é a mulher mais sexy da GQ Magazine!
Ela explica, “sabe quando eles sentam e assistem ao time com quem vão jogar, e estudam a si mesmos? É assim que eu vejo isso, eu assisto minhas performances e gostaria de poder curti-lás, mas eu vejo aquela luz que acendeu atrasada… Quero crescer e estou sempre em busca de mais informação.”
“Trabalhei bastante quando era criança para atingir um objetivo: fazer o que eu quiser aos 30 anos.” E ela conseguiu, “sou muito feliz de estar nessa posição, mas sacrifiquei muitas coisas, e provavelmente trabalhei mais duro do que qualquer pessoa que eu conheça, então eu também tenho que lembrar que eu mereço isso.”
“É como se fosse um apagão, quando estou no palco não sei o que diabos acontece, eu desapareço.” Ela revela, “amo meu trabalho, mas é mais do que isso, eu preciso dele, porque antes de dar a luz, aquele foi o único momento na minha vida em que fiquei perdida.” Ela diz isso no bom sentido, com seu cérebro desligado foi possível finalmente descansar e esquecer das coisas.
A diva ainda soltou comentários exclusivos sobre seu novo álbum, previsto para algum momento próximo de abril e para o qual ela já gravou cerca de 50 músicas. “Estive trabalhando com Pharrell, Timbaland, Justin Timberlake e The Dream, nós todos começamos nos anos 90, quando R&B era o gênero mais importante, e queremos isso de volta, aquele sentimento que a música nos dava.”
Sobre as composições, “antes eu começava com a letra e então achava o som, era algo que tinha na minha cabeça, e acontecia de cair bem com a melodia, mas hoje eu escrevo com outras pessoas, começa com um título ou conceito do que queremos dizer, e então vou para o microfone cantar do meu jeito, aí trabalhamos nos ajustes.”
O novo álbum terá bastante influência R&B, “Prince, rock e soul, tem também, um pouco de D’Angelo, doo-wop dos anos 60, Aretha e Diana Ross.”
Já suas inspirações, “mesmo a coisa mais boba que você escuta na rádio vem de algo profundo, ‘Bootylicious’ era divertido, mas surgiu quando as pessoas diziam que eu estava ganhando peso e eu pensava, ‘sou uma mulher do sul, e é assim que nós somos’, minha motivação é sempre expressar algo ou se curar de algo, rir e se divertir das coisas.”
Beyoncé fala sobre novo álbum
Em seu documentário para a HBO, ela faz uso de uma sala com arquivos da sua vida, tudo é gravado e documentado, em seu escritório há câmeras e microfones, registrando cada discussão. “Eu costumava gostar quando as pessoas me deixavam nervosa,” ela diz durante o filme, “eu pensava, ‘por favor, me irrite antes da performance’, eu usava isso no trabalho.” O próprio Jay-Z canta em Deja Vu, “ela está prestes a picar, fique para trás.”
Há também uma cena na qual Beyoncé diz para si mesma, “pare de fingir que tem tudo sob controle, se eu estou assustada, fique assustada, permita e libere, siga em frente, acho que preciso escutar “1+1 Make Love To Me” e fazer amor com o meu marido.”
Quanto a igualdade entre sexos, “mito, e por algum motivo, todo mundo aceita o fato de que a mulher não faz tanto dinheiro quanto os homens, não entendo isso, porque temos que ficar de lado?” Ela continua, “realmente acredito que a mulher deve ser financeiramente independente do seu homem, e vamos falar a real, dinheiro dá poder ao homem para comandar o show, dá o poder de definir valores, eles definem o que é sexy, o que é feminino e isso é ridículo.”
Beyoncé não está e nem quer mulheres nessa situação, brincando, “eu sou poderosa, mais do que a minha mente pode compreender.”
A revista estará nas bancas norte-americanas dia 15 de janeiro.
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