Beyoncé é capa da “Out”, com direito a ensaio, entrevista e remixes, confira.
A matéria foi feita, em partes, na Parkwood Entertainment, empresa da Beyoncé onde alguns nomes já conhecidos pelos fãs, trabalham com a diva.
Angie Beyince (vice presidente de operações): “Beyoncé, Solange e eu conversávamos a noite toda assistindo Showtime At The Apollo, e minha cobra Fendi ficava se arrastando, às vezes ficava na nossa cabeça enquanto assistíamos TV.”
Ed Burke (diretor visual): “Subimos a pirâmide no Egito juntos, os outros desistiram no meio do caminho, quando chegamos no topo ela cantou ‘A Song For You’ de Donny Hathaway.”
Ty Hunter (estilista): “Chamo as meninas de irmãs, a família é humilde, a imagem da Beyoncé é de ‘diva, diva, diva’, mas se estou aqui esse tempo todo, é porque ela não é.”
Anne Callahan-Longo (gerente geral): “eu inventei o movimento com os braços em ‘XO’, é hilário eu estar nos créditos do DVD pela coreografia.”
Yvette Noel-Schure (publicista): “no dia do ataque de 11 de setembro, estava com as Destiny’s Child e lembro da Beyoncé me dizendo, ‘minha mãe não está aqui, então acho que hoje você será nossa mãe’, e eu falei, ‘meu filho não está aqui, então acho que hoje vocês serão minhas crianças”, com ou sem esse trabalho, eu provavelmente sempre me sentirei conectada a elas.”
O editor da Out descreve os escritórios da Parkwood, “decorado como um hotel boutique, sofás de canto, assoalho de madeira, um enorme lustre comtemporâneo, e o mais visível sinal da Beyoncé, os 17 Grammys alinhados ao fundo da sala de conferência, com um retrato do Michael Jackson ainda jovem.”
Beyoncé começa então a contar algumas curiosidades de seu mais recente álbum, “quado gravei ‘XO’, estava com sinusite, gravei em alguns minutos só como uma demo e decidi ficar com aqueles vocais, vivi com muitas das músicas por um ano e nunca regravei as demos, eu realmente amei as imperfeições, então fiquei com as demos originais.” Ela continua, “Disciplina, paciência, controle, verdade, risco, e facilidade eram coisas que pensava enquanto estava criando o álbum.”
Sobre as letras das novas canções, “apesar de ter consciência de todos os tipos de pessoas que escutam minha música, eu queria muito fazer o álbum mais pessoal e honesto possível, precisava me libertar da pressão e expectativas do que eu achava que deveria dizer ou ser, e falar direto do meu coração.” E explica, “a mentalidade feminista soou verdadeiro pra mim, mas o que eu realmente me refiro e espero, são os direitos humanos e igualdade, não somente entre uma mulher e um homem, somos todos os mesmos, e queremos as mesmas coisas: o direito de ser feliz, de sermos exatamente o que queremos ser e amar quem queremos amar.”
Por fim, a diva se recorda de todo o processo, “estava gravando músicas, filmando vídeos, me apresentando em turnê toda noite, tudo ao mesmo tempo, em um certo momento me perguntei o que estava fazendo, se era muito ambicioso, mesmo no dia em que lancei o álbum eu estava morrendo de medo, mas também sabia que se eu estava com medo, é porque algo grande iria acontecer.”
De presente especial para os fãs, Beyoncé e Out lançaram dois remixes, “XO” e “Blow”, feito pelo DJ Monsieur Adi. Clique aqui para ouvir.
A revista será lançada dia 22 de abril nos Estados Unidos.
